Férias de 1,3 mil servidores paralisam áreas essenciais na cidade de Várzea Grande
Fonte: Da Redação 28/01/2025 ás 11:32:09 1048 visualizações

O ex-prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), deixou um cenário de crise para a atual prefeita Flávia Moretti (PL) ao conceder, nos últimos dias de sua gestão, férias para mais de 1,3 mil servidores municipais. Esta decisão, que afeta diretamente áreas essenciais como saúde e educação, foi tomada nos dias 29, 30 e 31 de dezembro de 2024 e levantou questionamentos quanto à sua legalidade e impactos no funcionamento da máquina pública. Além disso, conforme levantamento do jornal A gazeta, Kalil também exonerou 600 profissionais no último dia de gestão, somando ambos os dados, a gestão de Flávia iniciou o mandato com menos 2 mil pessoas trabalhando. 5jvj

De acordo com levantamento realizado pelo jornal A Gazeta, baseado nos diários oficiais do município, quase 1.400 servidores tiveram férias autorizadas no apagar das luzes da gestão Kalil. A Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande lidera o ranking, com 1.150 profissionais afastados, seguida pela Secretaria Municipal de Saúde, que concedeu férias a 157 servidores, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. Áreas como assistência social, meio ambiente e fazendária também foram afetadas, embora em menor escala.

Colapso na saúde pública

O setor de saúde foi especialmente impactado. Entre os 157 servidores que tiveram férias concedidas, estão 45 médicos, 59 enfermeiros e técnicos em enfermagem, além de 9 odontólogos. Essa decisão agravou um cenário já delicado, resultando na interrupção de serviços essenciais e no redirecionamento de pacientes para Cuiabá.

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) havia notificado a gestão Kalil três dias após a derrota eleitoral, alertando para o colapso na saúde local devido à suspensão de pagamentos de férias e benefícios de médicos.

A suspensão dos rendimentos levou a uma redução de cerca de 50% nos salários de profissionais da saúde, desencadeando uma onda de pedidos de demissão. No Hospital São Lucas, a paralisação de serviços na maternidade Rede Cegonha expôs gestantes a riscos ao transferi-las para unidades em Cuiabá.

Diogo Sampaio, presidente do CRM-MT, criticou na época irresponsabilidade política da gestão Kalil e destacou que o Conselho tomaria medidas para responsabilizar os envolvidos.

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