O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), revelou que não participará do protesto “Fora Lula”, que será realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 16 de março. “Neste momento, eu não posso. Eu tenho algumas responsabilidades aqui no município [de Cuiabá] e não vou poder participar”, disse o chefe do Palácio Alencastro durante entrevista à imprensa. 1s364i
Ex-federal e ferrenho crítico da gestão petista, Abilio ressalta que o movimento no Rio é legítimo e que ele segue se manifestando contra o presidente. "Você pode fazer a manifestação 'fora Lula' todos os dias, eu estou fazendo hoje já. A questão da concentração em Copacabana, no Rio de Janeiro, é um ato do grupo que está organizando, mas eu compreendo que é legítimo”, reconheceu.
Atendendo pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), lideranças da direita de Mato Grosso decidiram cancelar todos os atos que iriam acontecer em Mato Grosso, incluindo a Capital. A ideia é que o maior número de pessoas compareça no protesto que será realizado em Copacabana. Um dos expoentes do bolsonarismo no Estado, Gilberto Cattani (PL) pediu que, todos que possam, estejam presentes no Rio.
“Pedir o 'Fora Lula' eu acho natural, tendo em vista o preço do ovo, da carne, do combustível. A situação que nosso país está tendo, só o aumento das despesas públicas, com eles viajando para todo lugar”, reforça Abilio.
Além das críticas ao Governo Federal, o protesto pretende defender a anistia de pessoas condenadas pelos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro. Projeto, de autoria do Major Vitor Hugo (PL/GO), tramita no Congresso Nacional e ainda não tem data para ser votado. Defensores da pauta alegam que há excessos nas condenações realizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Alguns bolsonaristas, inclusive, pedem ajustes no texto para que ele estenda os seus efeitos a Jair Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros.
“O principal não é só o 'fora Lula', é o pedido de anistia às penas sobrecarregadas de algumas pessoas”, pondera o prefeito cuiabano.